Fio

O jovem Goethe quer deixar para trás a angustia sustentava por um amor proibido ao visitar Newton, esperando desse encontro trazer alguma tranquilidade à sua alma devastada. Nesse momento Newton está em casa e segue um fio de luz branca arrastando-se por todas as superfícies e contornando objectos. Não tarda a descobrir a refracção da luz ali mesmo quando o fio intersecta ao acaso uma gota de água cristalina que se precipita sobre um lavatório. Goethe assiste incrédulo à revelação de todas as cores, como à revelação de si mesmo e dos seus limites - a linha de luz de Newton não está na origem da ciência, mas na consagração da poesia. Escolheu nesse dia o seu mentor e o seu rival.