Diante da sua cabeça as ruínas riam-se ruidosamente.

Ela começava sempre por um ponto qualquer, minúsculo e escuro, que se punha em movimento na face lustrosa da folha de papel. Era um ponto confidente ao qual não receava mostrar a sua incessante intensidade pelo incerto. Quando o ponto ganhava uma força própria ela seguia-o com o olhar a ver onde a levava. Perdia horas naquilo. Ria e soluçava. Mas depois achava que era uma tolice escrever cartas que acabavam por não chegar ao seu destino.