A montanha também é um livro aberto sob a luz amarelada

Um cheiro pestilento emanava do corpo do juiz. Era o cheiro de julgar. Esta vivência era agora impossivel. Os livros e as suas escritoras enchiam-lhe a imaginação de sonhos, lidos à luz de velas acesas toda a noite. Sabia que morreria a sua escrita se ele a aceitasse como vítima do seu julgamento. De forma que não acontecesse matou-o ali mesmo com um texto tedioso e com alusões vivas ao mundo das mulheres que tanto admirava. Ele insultou-a ao sair. Ela sorriu.