Em cíclo permanente

A meio da noite decepou a cabeça da estátua com a forma de uma menina chinesa. A menina da estátua estava sentada em cima de um livro, abanava um leque e vestia-se elegantemente de vermelho. Era, para além de menina chinesa, um mealheiro. Este acto, o de decepar a cabeça, simbolizava o término da sua tentativa de amealhar, não se desse o caso de ficar a pensar no monte acomulado de lixo entre as moedas.