Conversa de rua que nos faz perder o sentido do tempo e do lugar

Passeava pelas ruas da cidade sem dar conta por onde ía. Estava com um amigo que me contava o seu último fim de semanana, uma viagem a Espanha atribulada e cheia de aventuras. Como resposta vinda da minha profunda inveja contei-lhe uma noite de loucura imprópria, cheia de desconhecidos que eu nunca tive. Ele ficou pensativo e disse que tinha passado por mim nessa noite. Na verdade os tais desconhecidos não passavam de ladrões de jóias que tinha conhecido há umas horas e com quem estava. Não há verdade nem falsidade na ficção. Ambos estavamos felizes por partilhar aventuras.