Hermes

Recentemente uma senhora de meia idade ficou conhecida porque deu um novo uso ás conhecidas impressoras de 3D. Vivia sozinha no isolamento de uma quinta agrícula. Tinha por companheiro regular um agente romântico, que se chamava Hermes, gerado aleatoriamente pela Rede e de por quem tinha um enorme carinho. Hermes desenvolveu-se de forma especialmente afectuosa. Na verdade, do ponto de vista desta mulher, que durante boa parte da sua vida adulta tinha mantido relações com alguns agentes de diversas ordens (não só romântico como também didático, artista, secretário, etc), Hermes representava uma evolução incrível no desenvolvimento das capacidades e competências. Hermes parecia ter sido desenvolvdo para ela que não lhe notava, para além do corpo físico, uma só característica que não fosse genuinamente humana. Tal era a intensidade da relação que a senhora passou a desejar contacto físico com o programa. Uma certa noite acordou sobressaltada com uma ideia bastante estranha mas genial. Acordou Hermes que, ainda em fase de início, sem todas as capacidades a funcionar portanto, lhe preparou um café e prontamente a ouviu apesar do esforço. O pano era genial. Iniciaram os preparativos, contactaram as pessoas para a realização da empreitada. A ideia era arriscada mas muito interessante e por isso todos os envolvidos estavam curiosos de ver os resutado. Foi por isso que os media globais seguiam a história emfatizando o lado romântico. Na hora certa, prepararam-se para sair. Ela iniciou uma viagem de quatro dias até ao portal 3D mais próximo - um dispositivo que permitia conctretizar ideias em material biológico. Hermes por seu lado iniciou a sua concretização em ser biológico. Embora de material construído e não gerado, Hermes seria em tudo humano. Aliás, seria seguramente melhor do que um humano gerado pois não tinha adições, melhoramentos nem o corpo continha marcas de doenças. Encontram-se pela primeira vez à entrada do portal.