Crenças sem importância

Iniciei um murmurinho. O assunto estava relacinado com um determinado sítio da cidade e com certos entes espirituais de estatura minúscula. Alguns meses mais tarde soube que havia quem tivesse acreditado e um grupo formou-se para iniciar a observação e contar as experiências. Certos cogumelos, de cores e formatos bizarros, nasceram no lugar. Coincidência talvez mas seguramente o suor ansioso, medroso e curioso dos visitantes ao lugar, ajudou ao aparecimentos destes fungos. Traziam breloques e toda a espécie de amuletos. O lugar, uma esquina até bem escondidinha, tornou-se lugar de folclore. Os seres transformaram-se e ganharam idêntidades. Certo dia, curiosa com todos os rumores em volta do lugar, fui visita-lo. Durante duas horas ali fiquei pasmada com a manifestação visual das crenças que eu sabia infundadas. No fim até consegui eu própria ver um vulto das tais idêntidades.