Pedras coloridas
Cansado da viagem, um homem, que por profissão revestia de desenhos feitos com pedrinhas coloridas as paredes de certos edifícios, encostou-se à berma da estrada, num abrigo de arbustos, e aí adormeceu. Tão cansado, sonhou que era um veado e que saciava a sede nas águas de um ribeiro límpido de uma floresta verde. Sonhou que chegava a noite e se deitava numa clareira que ficava no centro da floresta. No sonho do homem a floresta era a única coisa que existia no planeta e ele, como veado, estava no centro. A afinidade com o veado era estranha - ele era o veado mas observava de longe o veado. Percebeu que era ele, homem, que via o veado na floresta e era também ele o veado. Dentro de si, como veado, existia a frescura da água que bebera e que corria dentro dele como se fosse o ribeiro e sentia todos os ribeiros da floresta dentro dele.
Acordou do sonho já era noite. Levantou-se e pensou nos desenhos que tinha planeado fazer no edifício onde a sua viagem o levava. Era uma encomenda importante para um edifício de oração de uma qualquer religião. Desenhava padrões que se intercruzam cou outros padrões num emaranhado geométrico colorido.
Acordou do sonho já era noite. Levantou-se e pensou nos desenhos que tinha planeado fazer no edifício onde a sua viagem o levava. Era uma encomenda importante para um edifício de oração de uma qualquer religião. Desenhava padrões que se intercruzam cou outros padrões num emaranhado geométrico colorido.