Viagem a Paris

Ligaram-se as luzes e desnudou-se à sua frente a realidade das paredes brancas. Passara vinte dias na superfície de um planeta com uma atmosfera mortífera an exploração de mundos desconhecidos, conheceu outros humanos e seres alienigenas. Em geral, as fichas produzem efeitos cada vez mais reais mas acima de tudo proporcionam uma experiência segura. Esta tinha sido especialmente cara, estava acima das fichas da moda, a maioria ainda estava interessada em experimentar o paraíso na terra representado por praias de água transparente e clima quente. Lembrava-se da avó dizer por brincadeira que sempre se podia fechar as janelas, ficar em casa e dizer que se tinha ído a Paris. Sorria. Afinal, é isso mesmo. As suas férias tinham podem ser resumidas a vinte dias sem sair de casa. Mais ou menos.
Durante a sua viagem, numa encosta de pedras quentes e azuladas, conheceu um alienigena interessante, capaz de descrever uns vinte planetas onde tinha estado. Ambos gostavam portanto das experiências radicais proporcionadas pelas fichas. Talvez tivesse encontrado alguém à altura com quem viajar. Ou talvez fosse um empregado da empresa anunciando, de forma pessoal, as mais recentes fichas. A verdade é que algumas delas lhe eram totalmnete desconhecidas.
Assim que lhe foi possivel investigou a personagem. Resultados surpreendentes: dada a falta de informação ofícial disponível. Teria encontrado, na simulação, uma espécie de mito digital, relatado por alguns com tom assustador?