Os dedos na garganta

Uma estátua chorava, perdida, dentro de casa. O seu dono era um velho decrépito que não lhe ligava nenhuma. A estátua começou a vaguear pela casa, a vaguear e foi asim que se perdeu. O velho tinha perdido tudo o que alguma vez tinha desejado e possuído porque se desprezava. Tudo o que era exterior a si via como maravilhoso (o oposto portanto) e largava de tudo com desprezo. A estátua tinha se mantido na casa porque ficava sempre parada e a sua presença passava depercebida. O homem envelheceu e a casa também mas a estátua não. Esta é a situação da estátua, tem muito pouco tempo para encontrar o caminho de volta onde deveria de estar quando o homem passar a caminho do quarto.