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Os grandes centros urbanos albergam comunidades de homens e mulheres que se recusam a viver à luz do dia. Os canais abertos para a passagem dos metros subterrâneos estão repletas de inscrições, sinais que ajudam, mesmo na mais completa escuridão, que um elemento de uma determinada comunidade não se perca e que encontre sempre o seu caminho de volta. Infelizmente estas formas de viver na cidade são já conhecidas e motivo de estudo. O seu reconhecimento pelas autoridades levou-as a procurar outros níveis mais baixos onde não fossem encontradas. Os canais de saneamento, embora húmidos e repletos de animais indesejáveis, foram durante algum tempo uma possibilidade. No entanto, novos canais foram encontrados: as ruínas de antigas vivências sobre as quais se construíram sucessivamente cidades cada vez mais avançadas. A primeira comunidade a ocupar estes canais é particularmente dedicada ao estudo em reclusão, debatendo-se especialmente com o conceito do retorno – o retorno do novo no mesmo e em todo o lado.