O estranho
Acertei as indicações no painel de controlo, dei indicações para estar tudo a postos para quando chegar e depois adormeci. Esta é uma viagem de visita à colonia lunar. Para a habitar foram enviados todos os que por vontade própria desejaram ir. A minha curiosidade e razão desta visita é saber o que levou esta enorme quantidade de gente a querer vir habitar a lua.
Ao fim de alguns anos duas facções, quase como que duas culturas, se distinguem entre os habitante da Nova Terra. Em nada são distintas à primeira vista, no entento, através da observação atenta das mãos no manuseamento dos utensílios consegue-se distinguir algumas diferenças. Uma prefere tecnologias com formatos cilindricos, onde os dedos têm pouca utilidade e os braços são importantes. A outra prefere tecnologias matrixiais, em superfícies planas, verticais ou horizontais, em que cada dedo tem uma função na elaboração de uma tarefa. Ambas partilham o mesmo espaço físico e os recursos pacíficamente. estas diferenças são só aparentes, na verdade a forma como pensam e a atitude perante a vida é muito diferente.
Cheguei. Uma rapariga vem me receber à porta do hangar para me acompanhar aos serviços de recepção que tratarão dos pormenores da minha estadia. O hangar é um lugar silencioso, confortável e de luz difusa mas ténue. Quase me sinto ser abraçado pelo edifício. Em tudo este é um lugar impossivel de existir noutra parte senão na Nova Terra, uma terra não conquistada pela violência a ninguém e onde todos estão por vontade própria e sem agenda religiosa.
As regras da evolução não são aplicáveis a esta colonia. Estes habitantes estão longe do seu sistema natural evolucional. Aqui tudo é cultura e quase nada é natureza. São máquinas programadas, programando-se. Não há bacterias nem ervas daninhas que não sejam de imediato detectadas e eliminadas. Em menos de duas horas sinto a asfixia e tenho medo de ceder ao sono que se apodera do meu corpo.
Ao fim de alguns anos duas facções, quase como que duas culturas, se distinguem entre os habitante da Nova Terra. Em nada são distintas à primeira vista, no entento, através da observação atenta das mãos no manuseamento dos utensílios consegue-se distinguir algumas diferenças. Uma prefere tecnologias com formatos cilindricos, onde os dedos têm pouca utilidade e os braços são importantes. A outra prefere tecnologias matrixiais, em superfícies planas, verticais ou horizontais, em que cada dedo tem uma função na elaboração de uma tarefa. Ambas partilham o mesmo espaço físico e os recursos pacíficamente. estas diferenças são só aparentes, na verdade a forma como pensam e a atitude perante a vida é muito diferente.
Cheguei. Uma rapariga vem me receber à porta do hangar para me acompanhar aos serviços de recepção que tratarão dos pormenores da minha estadia. O hangar é um lugar silencioso, confortável e de luz difusa mas ténue. Quase me sinto ser abraçado pelo edifício. Em tudo este é um lugar impossivel de existir noutra parte senão na Nova Terra, uma terra não conquistada pela violência a ninguém e onde todos estão por vontade própria e sem agenda religiosa.
As regras da evolução não são aplicáveis a esta colonia. Estes habitantes estão longe do seu sistema natural evolucional. Aqui tudo é cultura e quase nada é natureza. São máquinas programadas, programando-se. Não há bacterias nem ervas daninhas que não sejam de imediato detectadas e eliminadas. Em menos de duas horas sinto a asfixia e tenho medo de ceder ao sono que se apodera do meu corpo.