Uma forma de colectivo

Quando nos formulamos a proposta para a participação, assumimos o que instintivamente sempre soubemos, por mais frágil que seja tal afirmação, que a razão da existência de cada individuo é ser agente activo na evolução da espécie. O individuo não tem valor. Ou por outra, o sei valos como individuo é nocivo, será sempre hierarquizante e com tendência para controlar os demais. Valorizando o colectivo humano, cada vez mais reduzido em número de elementos, podemos conscientemente definir de que forma queremos evoluir. Em outras épocas os gostos teriam existido como forma de aparentemente definir cada individuo, diferenciando-o, por comparação com os outros humanos. A maior parte dos gostos eram superfíciais e na verdade, quanto mais se aprofundava o que era o pensar íntimo de cada um, mais clara era a igualdade entre todos. Os gostos então foram transformados em preferências, que cada um tinha e que resolviam certas fraquezas biológicas, ainda não controladas através da manipulação. Hoje somos, todos nós, saudáveis. Tomamos conta do nosso destino.
Asseguramos a eternidade a cada nova geração.
Encontramos-nos num novo estado de mudança, pela primeira vez, invisível na aparência, mas abrangente a toda a humanidade. Será uma mudança imediata, sem causas precedentes, sem revoluções ou guerras - evolução consciente e colectiva.